O ano de 2022 está sendo considerado um dos melhores da série histórica do mercado imobiliário, especialmente por conta do crescimento nas vendas, da maior oferta e melhora nos processos de contratação das linhas de crédito e financiamento, além do aumento dos lançamentos em todo o país e das negociações de imóveis novos e usados.
Evidentemente que esse retrospecto é animador e traz muito otimismo nas tendências do mercado imobiliário para 2023, que apresentam uma previsão de crescimento superior ao que está sendo projetado para a economia nacional, com o aumento da geração de negócios e a criação de novas oportunidades profissionais.
É claro que há alguns pontos estratégicos que precisam ser cuidadosamente observados para orientar o trabalho de Corretores de Imóveis e imobiliárias, pois estamos falando de mais um ano que pode ser muito promissor, mas ainda com alguns desafios nas esferas da economia e da política, já que se trata do primeiro ano de um novo governo na administração do país.
A expectativa para o cenário econômico é de que os juros para o financiamento imobiliário se mantenham estáveis abaixo de 2 dígitos e que a taxa básica de juros Selic continue sendo efetiva no controle da inflação para então iniciar uma trajetória de redução com segurança para garantir o acesso ao crédito e estimular o interesse de compra dos consumidores.
Um fator decisivo para o fortalecimento do mercado imobiliário é o planejamento das famílias nos processos de financiamento e crédito, pois é importante uma boa avaliação do comprometimento da renda para que o risco de inadimplência seja reduzido. Essa é uma condição que torna a oferta de crédito mais acessível e os juros mais baixos.
O fato é que as negociações imobiliárias, seja para compra, venda e permuta permanecerão sendo uma forte tendência em 2023, pois o mercado imobiliário é um investimento tradicional e sólido, como uma ativo consolidado, confiável e seguro, pois o imóvel residencial no Brasil é considerado uma reserva de valor. Mesmo diante de uma crise, o imóvel está sempre lá.
Fonte: Ibresp