A compra de um imóvel normalmente é vista por muitas pessoas como uma atitude de caráter emocional, mas esse comportamento parece que está mudando para uma linha mais racional nos últimos tempos em função das novas tecnologias e das necessidades reais das pessoas, levando em conta o tipo de imóvel e a capacidade financeira.
Outro movimento que tem ganhado força é o crescimento da procura pelo imóvel usado, já que o comprador pode contar com a orientação do Corretor de Imóveis para propor uma negociação com o proprietário e conseguir um melhor custo-benefício, diante da diferença no preço do metro quadrado do imóvel usado para o novo que pode ser bem grande.
Por sua vez, a tecnologia está cada vez mais presente no mercado imobiliário com o uso de realidade virtual e realidade aumentada que são inovações cada vez mais presentes nos grandes lançamentos imobiliários.
Inclusive, algumas imobiliárias digitais, conhecidas como proptechs, já oferecem experiências sensoriais avançadas, como o tour 360º proporcionando aos clientes visitas virtuais aos imóveis desejados antes mesmo da sua construção.
O Metaverso voltado para o mercado imobiliário está se desenvolvendo em todo o mundo e no Brasil. Esse universo tecnológico oferece imóveis digitais negociados em sistemas de segurança (blockchain) e com certificado de propriedade com o uso da tokenização, que garante a aquisição total ou uma fração (multipropriedade).
A preocupação das principais empresas do setor com o ESG (sigla para as questões de meio-ambiente, social e governança) e a criação de sistemas de compliance também deverão ficar mais evidentes em 2023 no mercado imobiliário.
Vale ressaltar que são duas estratégias importantes para o fortalecimento e reconhecimento de marca no mercado imobiliário com a adoção de boas práticas na gestão dos negócios e para a utilização de procedimentos sustentáveis na realização dos serviços.
Fonte: Ibresp